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Durante evento oficial realizado em Brasília, o governo federal adotou um tom de autocrítica ao abordar a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, afirmou que a responsabilidade pelo aumento da desaprovação da gestão não recai sobre uma única área, mas sim sobre todos os ministérios e setores envolvidos na administração pública federal.
Confira detalhes no vídeo:

As declarações do ministro ocorreram após a cerimônia “O Brasil dando a Volta por Cima”, promovida pelo Palácio do Planalto com o objetivo de apresentar um balanço das ações realizadas ao longo dos dois primeiros anos do atual mandato. O evento reuniu membros da Esplanada dos Ministérios e foi utilizado como uma vitrine para destacar as políticas públicas e programas implementados até o momento.
Embora o foco do encontro não tenha sido diretamente a avaliação do governo nas pesquisas, o tema ganhou destaque diante do contexto de queda nas taxas de aprovação. Dados recentes apontam para um aumento na insatisfação da população em relação à gestão petista, mesmo após a retomada de programas sociais e investimentos em áreas estratégicas como educação, segurança e inclusão digital.
Sidônio Palmeira afirmou que a baixa popularidade é uma consequência da atuação conjunta do governo como um todo, e não de ações isoladas. Segundo ele, tanto os ministros quanto os setores responsáveis por articulação política, administração e comunicação institucional compartilham o ônus pelo cenário atual. O ministro indicou ainda que esse tipo de resultado já vinha se desenhando anteriormente, e não representa um problema intransponível para o governo.
O Planalto, por sua vez, destacou que o principal objetivo do evento foi reforçar a transparência sobre as políticas públicas adotadas e prestar contas à sociedade sobre os avanços obtidos. Com esse movimento, o governo busca fortalecer sua imagem institucional e ampliar a compreensão da população sobre os resultados já alcançados.
Entre os destaques apresentados no balanço estão programas como o Celular Seguro, que visa aumentar a proteção digital dos brasileiros, e o Pé-de-Meia, ligado ao Ministério da Educação e voltado ao incentivo da permanência de estudantes na escola. Essas iniciativas foram distribuídas em cartilhas que detalham as ações implementadas e os impactos esperados em cada área.
O presidente Lula tem reiterado que 2025 será um “ano da colheita”, em referência ao período em que os efeitos das políticas públicas dos dois primeiros anos devem começar a ser mais visíveis. A expectativa do governo é que, com o avanço de projetos estruturantes e uma melhor comunicação com a sociedade, a percepção da população possa melhorar gradualmente.
Mesmo diante do desafio da desaprovação crescente, a gestão federal acredita que os próximos meses serão cruciais para reverter o cenário e reforçar a conexão com os eleitores. Para isso, pretende intensificar a divulgação dos programas federais e melhorar a articulação entre os ministérios.
Fonte: .pensandodireita.com