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A decisão judicial que proibiu Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa, de concorrer nas eleições de 2027 gerou fortes reações tanto na França quanto internacionalmente. A medida, que resultou em uma condenação de quatro anos de prisão para Le Pen, levou a uma série de declarações críticas de figuras políticas e empresários ao redor do mundo, que enxergam na sentença uma tentativa de silenciar a oposição e minar a democracia.
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Elon Musk, empresário e proprietário da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), reagiu a essa decisão, afirmando que a esquerda radical, quando incapaz de vencer por meio do voto democrático, recorre ao sistema judiciário para prender seus oponentes. Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental no governo Trump, comparou o caso de Le Pen a outros processos semelhantes contra líderes da oposição em diferentes países, como Donald Trump, Jair Bolsonaro e Imran Khan, ressaltando o que considerou um padrão de abuso judicial para afastar figuras políticas contrárias ao establishment.
Mike Benz, ex-diretor de segurança cibernética do Departamento de Estado dos Estados Unidos, também se manifestou sobre a decisão judicial na França, apontando que a condenação de Le Pen ocorre em um momento em que ela lidera as pesquisas eleitorais para as próximas eleições presidenciais no país. Benz classificou a medida como uma forma de eliminar a oposição e um ataque direto à credibilidade da democracia, mencionando outros exemplos de líderes de direita que enfrentam processos judiciais semelhantes ao redor do mundo, como Bolsonaro no Brasil e Salvini na Itália.
A condenação de Le Pen também gerou uma onda de apoio a ela de vários líderes e políticos internacionais. O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que também foi alvo de processos judiciais em seu país, compartilhou a publicação do jornalista Ben Shapiro, que acusou ativistas judiciais de extrema-esquerda de tentar barrar candidatos de direita globalmente. Bolsonaro, que está à frente nas pesquisas eleitorais brasileiras, se uniu à crítica de que os sistemas judiciais estão sendo usados como ferramentas políticas para excluir líderes opositores.
Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria e aliado de Le Pen, expressou seu apoio à política de direita francesa, demonstrando solidariedade com a líder, enquanto o eurodeputado Jordan Bardella, associado ao partido de Le Pen, afirmou que a condenação não afeta apenas a política de Le Pen, mas também a democracia francesa como um todo. Para Bardella, a decisão representa uma forma de opressão política disfarçada de justiça.
A crítica não veio apenas de políticos, mas também de intelectuais e jornalistas. O jornalista Glenn Greenwald comentou sobre a tendência crescente de regimes neoliberais em diferentes países para banir ou barrar a ascensão de líderes opositores, como Donald Trump nos Estados Unidos e Calin Georgescu na Romênia, argumentando que esses movimentos antidemocráticos, embora se apresentem como defensores da democracia, buscam apenas silenciar a oposição e proteger o status quo.
Em resposta a essas reações internacionais, a condenação de Marine Le Pen na França se tornou um ponto de tensão no debate sobre a liberdade política, o abuso do poder judiciário e a crescente polarização das democracias ocidentais. O caso também coloca em evidência a crescente preocupação com a instrumentalização do sistema judiciário como ferramenta de controle político, levantando questões sobre a imparcialidade das instituições e a verdadeira natureza da democracia contemporânea.
Fonte: pensandodireita.com