
Foto: Reprodução Instagram
Jerônimo Rodrigues tentou posar de conciliador, mas acabou confessando que não manda em nada. Questionado sobre as duras críticas do próprio secretário de Segurança Pública à Justiça, o governador preferiu se esquivar e deu aquela resposta protocolar: “Não cabe a mim condenar ou criticar a Justiça”. O problema é que, enquanto ele se esconde atrás de discursos vazios, a violência explode nas ruas da Bahia, que virou laboratório da impunidade sob os governos da extrema-esquerda.
O petista ainda teve a coragem de dizer que “segurança pública não se resolve apenas com prisão”, como se o que faltasse na Bahia fosse filosofia e não polícia nas ruas. Enquanto isso, os criminosos seguem sendo presos pela polícia e soltos pela Justiça, com a cumplicidade de um governo que lava as mãos e se nega a cobrar resultados. Para completar, Jerônimo ainda ironizou cobranças do Ministério Público: “Não adianta promotor ficar mandando carta pro governador”.
Ou seja, além de incompetente, faz pouco caso das instituições que deveriam ser suas parceiras.
Jerônimo fala em “Bahia Pela Paz”, mas o povo vê é a guerra do dia a dia nos bairros. Delegacias abandonadas, viaturas sucateadas, câmeras que não funcionam e uma estrutura de segurança que só serve mesmo para propaganda.
A cada nova declaração, o governador expõe sua falta de comando e reforça o sentimento de abandono que tomou conta da população. Nem o discurso ensaiado consegue mais disfarçar o fracasso de duas décadas do PT na Bahia.
A expressão facial dele na entrevista já diz tudo: perdido, sem rumo e tentando empurrar a culpa para os outros. Criar vilões e jogar a responsabilidade nas costas da Justiça é a tática de sempre da esquerda radical: cria o caos, culpa o sistema e lava as mãos. E tem quem ainda defenda esse modelo, como se não fosse óbvio que o buraco em que estamos foi cavado por essa turma.
O povo baiano precisa lembrar do que aconteceu em 2022. Teve até festa em presídio depois da eleição. As consequências estão aí, estampadas nos noticiários todos os dias. Mas tem gente que se recusa a enxergar. O amor por certos partidos é tão cego que tapa os olhos diante da tragédia que esses governos trazem.
A verdade é que quem colocou Jerônimo no poder não pode reclamar. Esse é o governo que entregaram à Bahia: omisso, fraco e aliado da desordem. Depois de 20 anos de PT, a Bahia virou refém da violência e da incompetência.
E se depender dessa turma, a culpa vai continuar sendo sempre dos outros.
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(Com informações do Informe Baiano)