
Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
A Petrobras, sob o comando do governo Lula, viu seu lucro despencar 70% em 2024, registrando R$ 36,6 bilhões, muito abaixo dos R$ 83 bilhões projetados pelo mercado. A estatal justificou o tombo alegando variação cambial e eventos contábeis, mas os números revelam um cenário preocupante. No quarto trimestre, o prejuízo foi de R$ 17 bilhões, algo inédito desde a pandemia. Ainda assim, a empresa anunciou R$ 9,1 bilhões em dividendos, elevando para R$ 75,8 bilhões os repasses aos acionistas ao longo do ano.
A produção de petróleo caiu 3%, as vendas de gasolina recuaram 4,1%, e as de diesel, 2,8%, mostrando que a estatal perdeu força operacional. Além disso, um acordo com a PGFN para encerrar disputas tributárias custou R$ 45 bilhões, agravando ainda mais o desempenho da empresa.
Em meio a esse cenário, Lula e sua equipe seguem usando a Petrobras como ferramenta política, promovendo eventos para tentar impulsionar a popularidade do presidente, que enfrenta rejeição recorde, segundo o Datafolha.
A gestão petista insiste em vender a narrativa de que tudo está sob controle, mas os fatos mostram o contrário. Enquanto o mercado esperava um lucro muito maior, a estatal amarga uma queda drástica nos resultados, reflexo de um modelo de administração focado mais em discursos do que em eficiência. A estratégia de priorizar agendas ideológicas e acordos políticos pode custar caro ao país, repetindo o ciclo de crises que marcou governos anteriores do PT.
A Petrobras tenta suavizar os números, alegando que o impacto se deve a fatores contábeis e cambiais, mas os investidores e especialistas não se deixam enganar. O que se vê é um governo que usa a estatal como palanque político, enquanto o desempenho real da empresa segue em queda.
Fonte: Tvs1