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O governador Jerônimo Rodrigues mais uma vez mostrou despreparo ao comentar a possível aliança entre PCC e Comando Vermelho, revelada por um relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais. Em vez de reconhecer a gravidade do avanço do crime organizado, ele preferiu especular se essa união criminosa é um sinal de “fortalecimento” ou “fragilidade”. “Ainda é tudo muito novo. Eu ainda não tenho inteligência suficiente sobre esse tema”, declarou, admitindo que não sabe lidar com a situação enquanto a violência segue descontrolada na Bahia.
O relatório aponta que as facções podem estar coordenando ações para flexibilizar o tratamento de presos perigosos e que o acordo já teria chegado às ruas. Enquanto isso, Jerônimo se agarra à narrativa de que os investimentos federais estão acuando o crime, ignorando que a Bahia segue entre os estados mais violentos do país.
A realidade é que a criminalidade não dá sinais de retração, e a insegurança atinge tanto a capital quanto o interior, afetando diretamente a vida dos baianos.
Sem apresentar medidas concretas para combater a escalada da violência, o governador recorre a frases vagas e demonstra total incerteza sobre o que fazer. “Eu torço para que seja esse segundo desenho: que eles estejam se sentindo acuados”, disse, como se o combate ao crime pudesse ser baseado em esperança. Essa postura reforça a fragilidade da segurança pública na Bahia, onde a população convive diariamente com homicídios, assaltos e o domínio das facções sobre comunidades inteiras.
Diante desse cenário, fica evidente que o governo petista na Bahia falhou em conter a criminalidade e agora parece perdido diante da ousadia do crime organizado.
O avanço das facções não é surpresa para ninguém, exceto para Jerônimo, que ainda tenta entender a situação enquanto o povo baiano vive refém da violência.
Fonte: Tvs1