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Durante uma sessão da Câmara dos Deputados, a deputada Bia Kicis fez graves acusações sobre o financiamento e apoio a movimentos e organizações que, segundo ela, buscam silenciar o conservadorismo e restringir a liberdade de expressão. Kicis trouxe à tona uma declaração do fundador da Fundação para a Liberdade Digital, Mike Benz, que afirmou que, sem a atuação da USAID, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda seria o líder do Brasil. A deputada alegou que a atuação da USAID e outras organizações internacionais faz parte de uma guerra coordenada contra ideologias conservadoras e que visa suprimir vozes dissidentes ao redor do mundo.
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Kicis explicou que a USAID, uma agência do governo dos Estados Unidos com um orçamento superior a 40 bilhões de dólares, financia diversas organizações de esquerda. Dentre elas, ela citou a Open Society, ligada ao bilionário George Soros, e o Sleeping Giants, um grupo que, segundo ela, teria causado danos no Brasil, principalmente a parlamentares e jornalistas que se opõem a essas agendas progressistas. A deputada afirmou que esses recursos são usados para promover uma narrativa que favorece a censura, e não a liberdade de expressão, no Brasil e em outras partes do mundo.
De acordo com Kicis, a influência de organismos internacionais como a USAID se reflete em ações no Brasil, onde uma rede de grupos ativistas, juízes, promotores e advogados trava uma “guerra jurídica” contra aqueles rotulados como “populistas” ou “antidemocráticos”. Ela destacou que, enquanto a liberdade de expressão é defendida para aqueles que seguem a agenda progressista, aqueles que discordam são alvos de perseguições, bloqueios de redes sociais e até ações judiciais que, para ela, são orquestradas para silenciar a oposição.
A deputada não deixou de mencionar o caso de Clériston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, que faleceu enquanto estava preso. Ela responsabilizou o ministro Alexandre de Moraes pela demora em um pedido de liberdade feito pela Procuradoria-Geral da República, insinuando que sua morte foi consequência de uma injustiça promovida pelo sistema judicial. Além disso, ela criticou a postura da imprensa tradicional, que, segundo ela, silencia as violações dos direitos dos conservadores, enquanto é bem financiada por entidades como a USAID.
Em sua fala, Kicis também abordou os ataques a figuras políticas e jornalistas que, segundo ela, foram forçados a deixar o Brasil devido a perseguições políticas, como o deputado Daniel Silveira. A deputada também acusou a velha imprensa de ser conivente com esses abusos, uma vez que recebe financiamento de entidades que apoiam a censura.
Kicis criticou ainda a postura da justiça brasileira, citando uma declaração da ministra Cármen Lúcia, que afirmou que as redes sociais não deveriam interferir nas eleições. A deputada se questionou sobre quem impediria o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de interferir nas eleições. Ela também mencionou o caso da deputada Carla Zambelli, que teve sua cassação solicitada como um exemplo do que considera uma tentativa de punir conservadores influentes nas redes sociais.
Por fim, a deputada fez um apelo ao novo presidente da Câmara, Hugo Motta, para que ele cumpra sua promessa de garantir o respeito às prerrogativas parlamentares e à imunidade dos deputados, criticando as tentativas de violação dessas garantias. Kicis se posicionou contra o que considera um ataque direto à liberdade de expressão e à autonomia política de seus pares, solicitando que as vozes conservadoras sejam ouvidas e respeitadas no Congresso.
Fonte: pensandodireita.com