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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal Jovem Pan nesta quinta-feira (12), onde analisou a crescente divisão interna na Frente Parlamentar Evangélica e as tentativas da bancada em resolver a situação em 2025. Otoni de Paula destacou que a disputa pela liderança da Frente Parlamentar, que tem sido um dos grupos parlamentares mais influentes no Congresso Nacional, tem gerado tensões entre seus membros e ameaça criar fissuras dentro da bancada. O parlamentar reconheceu que, apesar da unidade histórica do grupo em pautas relacionadas aos direitos e valores evangélicos, o clima interno tem se deteriorado com o passar do tempo.
A disputa pela liderança da Frente Parlamentar Evangélica em 2025 se tornou um tema central de debates dentro do grupo, especialmente após divergências entre os parlamentares sobre quem deveria ocupar posições-chave na bancada. Otoni de Paula comentou que o grupo, composto por um número significativo de parlamentares, tem se dividido entre diferentes correntes, com membros que defendem diferentes abordagens em relação à forma de atuação política e aos temas que devem ser priorizados. Segundo o deputado, a unidade da bancada, que sempre foi seu ponto forte, está sendo colocada à prova, o que tem gerado um cenário de incerteza sobre a continuidade da influência política da Frente no Congresso.
Apesar das dificuldades, Otoni de Paula afirmou que ainda há tentativas de encontrar uma solução para as tensões internas e que o objetivo da bancada evangélica continua sendo a defesa de pautas conservadoras no Congresso. O deputado defendeu que, embora a disputa pela liderança seja um desafio, a Frente Parlamentar Evangélica segue sendo um ator importante na política brasileira e que os membros do grupo estão buscando uma forma de resolver a questão de maneira a não prejudicar a sua capacidade de atuação no Legislativo. Otoni de Paula concluiu que a resolução dessa disputa será decisiva para o futuro político da bancada e para o seu papel nas eleições e nas discussões políticas em 2025.
Fonte: Pensando direita