
Recentemente, uma situação inusitada e preocupante ocorreu no cenário político brasileiro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) detectou uma falsa filiação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Partido Liberal (PL), liderado por Jair Bolsonaro. Esse erro curioso trouxe à tona a importância da segurança e precisão nos sistemas de filiação partidária.
O caso ganhou notoriedade quando o jornal O Globo reportou que Lula, fundador e figura emblemática do Partido dos Trabalhadores (PT), esteve registrado por quase seis meses no PL. Essa descoberta levou o TSE a solicitar uma investigação da Polícia Federal sobre possíveis crimes relacionados a este incidente. Uma análise interna do TSE revelou que a inclusão de Lula no PL foi realizada através do login de Ana Daniela Leite e Aguiar, advogada ligada ao partido. Este acontecimento levantou questões sérias sobre a segurança dos dados no sistema de filiação partidária.
Para combater tais vulnerabilidades, o TSE decidiu implementar uma nova medida de segurança, conhecida como autenticação de dois fatores, a ser incorporada ao sistema de filiação partidária, o Filia. A partir de fevereiro, essa nova etapa utilizará o e-Título para confirmar as alterações partidárias. Cada representante de partido, ao realizar mudanças no Filia, terá que usar não apenas uma senha, mas também confirmar sua identidade através do aplicativo. Este sistema será reforçado com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.
Fonte: tvs1