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Um novo capítulo envolvendo o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ganhou destaque nos Estados Unidos. O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que está licenciado do cargo e atualmente vivendo nos EUA, vem acompanhando de perto o processo judicial movido por Martins naquele país. A ação tem como objetivo investigar a suposta inclusão indevida de um registro de entrada nos EUA em nome do ex-assessor, dado utilizado como base para sua prisão no Brasil.
Confira detalhes no vídeo:

Filipe Martins foi detido por decisão de Alexandre de Moraes com base em alegações de que ele teria deixado o território brasileiro e ingressado nos Estados Unidos. A acusação foi sustentada por um suposto registro migratório divulgado por veículos de imprensa. No entanto, a defesa do ex-assessor apresentou documentação e provas que apontam que ele jamais deixou o Brasil naquele período. Apesar disso, ele permaneceu preso por cerca de seis meses.
Mesmo com sua posterior liberação, Martins continua submetido a medidas judiciais consideradas excessivas por seus apoiadores. Entre essas medidas estão restrições que, na prática, o mantêm em uma condição similar à de prisão domiciliar, sem acesso a plena liberdade de movimentação e expressão.
Eduardo Bolsonaro vem denunciando o que considera uma perseguição política. Para ele, o processo movido nos Estados Unidos é um avanço importante na busca por justiça para Filipe Martins. A recente decisão da justiça americana de dar seguimento ao caso é interpretada pelo deputado como um reconhecimento da gravidade da situação. Segundo ele, autoridades americanas já identificaram irregularidades na suposta entrada do ex-assessor no país, o que pode levar ao interrogatório da pessoa responsável pela inclusão dos dados falsos no sistema de imigração.
A expectativa de Eduardo é que o desdobramento do caso possa provocar consequências jurídicas não apenas nos Estados Unidos, mas também no Brasil. O deputado acredita que agentes públicos brasileiros podem acabar sendo responsabilizados por envolvimento em um possível crime federal nos EUA, o que incluiria perda de vistos, sanções diplomáticas e até processos criminais.
Eduardo Bolsonaro também sugeriu que recentes decisões do Supremo envolvendo o nome de Filipe Martins seriam reações ao avanço da investigação americana. Em sua avaliação, as autoridades brasileiras envolvidas no caso estariam tentando impedir que depoimentos importantes ocorram fora do controle do Judiciário nacional.
A equipe jurídica de Filipe Martins, que atua diretamente nos Estados Unidos, divulgou um vídeo explicando os próximos passos do processo, detalhando os pedidos de apuração junto ao sistema de imigração e a possível responsabilização de agentes que tenham colaborado para a criação ou validação do registro falso.
Com o andamento da ação nos Estados Unidos, o caso ganha dimensão internacional e promete trazer novas tensões ao cenário político brasileiro, ao mesmo tempo em que levanta questionamentos sobre os limites das decisões judiciais e a atuação de instituições no contexto de disputas políticas intensas.
Fonte: pensandodireita.com