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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, se pronunciou na última sexta-feira (20/12) sobre a especulação de que poderia se tornar ministro no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o término de seu mandato à frente do Congresso. Em seu último pronunciamento de 2024 no púlpito do Salão Azul, Pacheco negou qualquer plano de assumir um cargo ministerial. O senador, que completará quatro anos de mandato no comando do Senado no início de fevereiro, afirmou que sua prioridade é concluir as tarefas pendentes no Senado antes de sua saída. “Essa definição não existe. Eu tenho que concluir até dia primeiro de fevereiro no mandato como presidente do Senado, fazer a eleição da Mesa Diretora nos primeiros dias de fevereiro, a definição das comissões. Por ora, a definição é a permanência aqui no Senado, lá no meu gabinete 24, para poder servir o meu estado de Minas Gerais e servir o povo brasileiro”, declarou.
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Apesar da negativa, Pacheco continua sendo citado como um dos possíveis nomes para integrar o próximo ministério de Lula, especialmente após a eleição das novas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, que ocorrerá em fevereiro de 2025. Sua postura reafirmou o foco nas responsabilidades que ainda tem enquanto presidente do Senado, e ele fez questão de destacar que sua atuação continuará voltada para as necessidades de seu estado, Minas Gerais, e do país. Com a reforma ministerial prevista para ser anunciada pelo presidente Lula logo após as eleições para o comando do Congresso, a especulação sobre a entrada de Pacheco no governo federal persiste, já que ele é visto como uma figura política com grande influência.
A eleição da nova Mesa Diretora do Senado, marcada para o dia 3 de fevereiro, determinará o sucessor de Pacheco no comando da Casa. O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já presidiu o Senado de 2019 a 2021, é apontado como o favorito para assumir a liderança do Senado pelos próximos dois anos. A transição de poder no Congresso também deverá ser seguida pela definição da reforma ministerial, momento em que outros nomes para integrar o governo de Lula serão formalizados. A postura de Pacheco de manter o foco em suas funções no Senado, apesar das especulações, reflete sua intenção de concluir seu mandato com responsabilidade, antes de qualquer decisão sobre seu futuro político.
Fonte: Pensando direita