
O senador Magno Malta participou, no Senado, do I Fórum sobre Violações de Direitos após o 08 de Janeiro, promovido pela Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro (ASFAV), quando discursou e lamentou as profundas injustiças que estão sendo perpetradas contra os cidadãos que foram presos em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O senador afirmou: “Estamos diante de um quadro de absoluta injustiça. Um quadro do dia 8 de janeiro, onde autoridades de alta patente estão envolvidas até o pescoço. E buscando proteção!”. Malta afirmou que seu propósito é “tirar do ‘SPC do crime’” os cidadãos que foram acusados injustamente e estão sofrendo injustiças.
Magno Malta relatou que visita constantemente os presídios e conhece o sofrimento dos presos, e mencionou outros abusos de autoridade, relacionados ao direito dos parlamentares de fiscalizarem os presídios. O senador disse: “eu posso entrar no presídio. Eu posso entrar no hospital. Mas os supremos dizem que nós não podemos nada. Está barrado. Deputado está barrado. E aí você precisa peticionar para receber um “sim” ou “não”. Eu jamais pensei na minha vida que ia ter que descer tanto”. Ele acrescentou: “Você luta tanto, é tão rasgado, xingado, esbofeteado no processo eleitoral, para virar um senador, e chega aqui e não é nada. Você não é nada. Tem que pedir bênção para alguém! Não tem sentido”.
O senador afirmou que os cidadãos precisam agir como no filme “A Lista de Schindler”, e disse: “nós precisamos salvar os nossos irmãos que estão sendo levados para o matadouro sem que haja qualquer reação da maioria”.